quinta-feira, 2 de maio de 2013

Pena de morte

Esta decisão deveria ser simples. Deveria ser, mas não é, pois há sempre (e sempre haverá) fanáticos extremistas para tudo. A decisão deveria ser simples: deveremos permitir que esta mulher morra ou não? E deveria ser simples particularmente para quem tanto clama contra a pena de morte e tanto proclama, aos sete ventos, que a vida é inviolável. Pelo menos é isto que dizem, pois o que fazem é o que vem nesta notícia, condenar uma mulher inocente à morte. O que aqui está em causa é um acto médico que salvaria a sua vida. Se fosse mesmo a vida o valor em causa, esta gente não hesitaria em apoiar o acto médico.
Bem podem alegar que a decisão não é do Homem, mas de Deus, que Ele é que decide e tal. bem, sendo assim, deveriam, desde já, condenar toda e qualquer actividade médica. Sei lá... proibir a existência de médicos. E da próxima vez que algum membro da Igreja, alguém que apoie esta posição, precisar de ir ao médico não se irrite quando o médico lhe disser que nada pode fazer, pois cabe a Deus decidir da vida e da saúde...

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