quinta-feira, 5 de abril de 2012

Uma questão de valores

Há momentos, raros na nossa vida, em que sentimos algo de especial, seja orgulho, felicidade extrema, ou uma tristeza profunda. Ontem, após uma das melhores exibições que vi em toda a minha vida, senti - e sinto - um enorme orgulho em ser benfiquista. Porque não se trata apenas de futebol, de um jogo, de um golo marcado ou de um sofrido. Trata-se, acima de tudo, de um sentimento indescritível. Será injustiça pelo resultado imerecido, revolta pela inferência externa? Não sei. Talvez ambos. O Benfica perdeu, ficou de fora, mas senti e sinto orgulho, contentamento por sentir, no coração, algo de muito bom, de positivo, algo que outros não sentem. Algo que nos dá força na vida. Podemos ficar tristes, ao contrário de outros, como Michel Platini, mas eu fico contente. Porque os valores da vida, pelo menos para mim, são mais importantes que outros "valores", como o dinheiro ou fruta ou chocolatinhos. Eu, pelo menos, vivo melhor sabendo que faço o correcto e o mais acertado. Durmo melhor e sinto-me melhor. Quanto aos outros, cada um sabe de si. E Platini saberá de si.

Adenda: vejam este vídeo, do Marselha - Benfica de há duas épocas e comparem as decisões do árbitro na altura e as de ontem. Em particular o empurrão a Ramires de então e o lance do penalty de ontem. Sim, estamos a falar do mesmo árbitro!

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