sábado, 31 de março de 2012

Afinal não está em Paris (2)

Parece que, afinal de contas, Sócrates continua mesmo em Portugal. Depois de ter discursado no congresso do PSD, agora anda a ver se há alguém que não seja laranjinha infiltrado no Estado. Claustrofobia democrática? Nada disso! Respira-se lindamente, agora. Tudo jóia.

Madrassas só no Sul (2)

Imaginem que isto se tinha passado ao contrário, que um adepto do Braga (já para não falar do Porto) era impedido de entrar com uma camisola do seu clube numa escola durante uma sessão de autógrafos com jogadores do Benfica... Conseguem imaginar as reacções do clube "censurado", descriminado? Conseguem imaginar o comunicado para a Comunicação Social, falando em "madrassas", "ayatollahs" e "fascistas do gosto" quando isto seria bem mais grave do que a brincadeira de mudar a letra de uma música? Mas isto já não será censurável, pelo menos aos olhos dos fanáticos, como este aqui. A não ser que fosse ao contrário, claro está...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Madrassas só no Sul

Parece que os pais de uma criança, que frequenta um jardim infância de Santo Isidoro (Ericeira), ficaram indignados por uma educadora ser benfiquista e brincar com as crianças com uma música com vivas ao Benfica. Se considero razoável que o Porto se sinta ofendido por cantarem vivas ao Benfica e não ao Porto, já não concordo com a indignação dos pais. Afinal de contas, podem sempre mudar-se para o Norte e colocar a filha numa escola onde cantem vivas ao Porto e manipulem as crianças de acordo com tais preferências. E há lá muitas escolas dessas, pelo que não terão problemas em arranjar uma escolinha onde cantem o hino do Porto e digam bem do seu presidente. Cá em Lisboa é que não podem cantar vivas ao Benfica (ao Sporting já podem, pois até é um clube amigo), quais "ayatollahs" da sociedade, em "madrassas" de "fascistas de gosto". Já no Norte e em relação ao Porto já podem cantar vivas de "Bibo Porto", carago...


Afinal não está em Paris

Leio no Der Terrorist que Sócrates discursou no Congresso do PSD. E parece que até foi aplaudido por todos...

(Im) Parcialidade (4)

Mais um link para o meu amigo Graza: este é do Juíz Conselheiro (do Supremo Tribunal de Justiça) Eduardo Maia Costa.

domingo, 25 de março de 2012

(Im) Parcialidade (3)

Considero que seria inteiramente merecida a retaliação.

Roubar aos pobres para dar aos ricos (41)

Com o desemprego a aumentar e as dificuldades de quem pouco tem atingem o ponto de ruptura, o governo ainda tem o descaramento de continuar a ajudar os amigos, enchendo-lhes os bolsos, já por si recheados. Mais uns pontitos na próxima sondagen, certamente...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Do crime de abuso de poder

Esta situação com uma manifestante, ou estas duas com dois jornalistas, constituem crimes de abuso de poder. Gostaria, pois, de ouvir ou ler o que diriam os assessores deste governo, que andam preocupados com a prática de crimes em dia de greve geral, se isto se tivesse passado com outros governos, de outras cores partidárias. Será que também falariam em injúrias, belicismo e tal?

Corolário da política de roubar aos pobres para dar aos ricos

É natural que, para encher os bolsos dos amigos, tenham que ir buscar o dinheiro a algum lado...

Ataque à Justiça

Como escrevi no texto anterior, esta atitude so sindicato dos juízes legitima a acusação de estarem a fazer chicana política. Montesquieu defendeu a separação de poderes, António Martins defende a mistura dos poderes judicial e político. Aos Juízes compete aplicar a Lei e fazer Justiça, não levar a cabo vendettas políticas, motivadas por ódios pessoais. Ao tomar esta posição, o sindicato não está apenas a descredibilizar ainda mais a Justiça aos olhos dos cidadãos. Está, igualmente, a descredibilizar todos os processos que envolvam o anterior Primeiro-Ministro, anteriores governantes ou políticos ligados ao partido do anterior governo. Que credibilidade terão as decisões judiciais desses processos, quando quem decide tomou esta atitude? Como esperam os juízes que os cidadãos aceitem as suas decisões como correctas e justas, quando mostram uma clara parcialidade? Como esperam que as pessoas confiem que decidam com base apenas na prova, quando em público destilam ódio pessoal e político? Será que o juíz político e os restantes sindicalistas não percebem que com isto apenas estão a destruir a réstia de credibililade que a Justiça tem na opinião pública? Será que não tem acompanhado as sondagens que dão os magistrados - judiciais e do Ministério Público - com "notas" mais negativas que os próprios políticos? Será que não percebe que está, involuntariamente, a desferir um ataque à própria Justiça?

(Im) Parcialidade (2)

Ao confirmar-se a notícia que aqui já tinha abordado, repito o que na altura escrevi. A imagem que os juízes passam para a opinião pública é que estão a tomar partido e estão a levar a cabo uma vingança política e pessoal contra o anterior governo, por lhes ter cortado nos salários. Isto já tínhamos percebido de António Martins, o juíz político, mas agora trata-se de um conjunto de magistrados judiciais. Aliás, os argumentos utilizados pelos juízes para deduzirem a queixa aplicam-se, também, a outros anteriores governantes e políticos, de outras cores políticas. Por isso, ou os juízes também acusam outros ex-governantes (de outros governos e partidos) ou terão que aceitar o rótulo de estarem ao serviço de interesses egoístas e político-partidários, como está o juíz político e principal promotor desta cruzada vingativa.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Roubar aos pobres para dar aos ricos (40)

Para sustentar o pote para os amigalhaços (como estes) há que ir buscar dinheiro a outro lado. Por isso, há que aumentar os preços, para valores exurbitantes, mesmo para quem pouco tem e nem tem culpa de se ver obrigado a dispender tais valores. Isto é um autêntico roubo.

Outra péssima medida

Há muito (desde que o governo anunciou a medida, logo que tomou posse) que se discute a problemática da extinção dos governos civis. Uma delas é esta: a autoridade policial para além de abrir uma contra-ordenação vai decidi-la a final, caso o condutor arguido a conteste. Isto é, faz de Acusação e Juiz ao mesmo tempo. Ora, até aqui não eram raras as vezes que o governo civil dava razão aos condutores, algo que certamente mudará, pois os colegas da PSP ou da GNR não irão, ao abrigo do corporativismo reinante em Portugal, alterar as decisões dos colegas. Isto levará, com quase toda a certeza, a um aumento significativo das impugnações judiciais, em que os condutores recorrem para os tribunais. Ou seja, mais trabalho e mais atrasos na Justiça. Ou seja, uma péssima medida deste (des)governo, que insiste em provar não ter gente capaz e com competência suficiente para pensar nas consequências das suas acções.

terça-feira, 20 de março de 2012

É pena os empresários não lerem estas notícias

Pelo Val cheguei a esta notícia, que vai ao encontro do que já aqui defendi. Mas há empresários que ainda não chegaram lá...

Publicidade comunicacional

Este texto tem um erro gravíssimo. Classifica como "comunicação social" algo que nada tem a ver com comunicação social. Chamar comunicação social a panfletos escritos que fazem publicidade a certos partidos políticos e a certas empresas não é comunicação social (ou jornalismo sequer).

Eu tenho vergonha

E você, não tem vergonha de viver num país que permite isto?

quinta-feira, 15 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Crespismo

Subscrevo: só agora perceberam com quem estavam a lidar?

Roubar aos pobres para dar aos ricos (38 e 39)

Dose dupla: nepotismo na Saúde (cliquar na imagem para ver o favorecimento do marido) e aumentos para os amigos enquanto roubam os pobres e a Classe Média (em vias de extinção).

sexta-feira, 9 de março de 2012

Agora nada

E agora? Agora nada. O objectivo é roubar aos pobres para ajudar os amigos, muitos deles já ricos. Alguém será penalizado por fazer o trabalho para o qual foi contratado? Não me parece.

Cara de pau

Ouvir o sr. Silva - o mesmo sr. Silva que conspirou contra o anterior governo e que muda de opinião conforme os seus interesses e a cor política do governo - falar em "falta de lealdade institucional" é de deixar qualquer um às gargalhadas. Decididamente, temos no cargo alguém sem carácter para o exercer e sem estrutura mental para assumir os compromissos que jurou cumprir e fazer cumprir. Triste país o nosso.

quinta-feira, 8 de março de 2012

(Im) Parcialidade

Ouvi na SIC, no Jornal da Noite, que o Ministério Público vai, ou já está, a investigar os anteriores governantes, em concreto as contas bancárias. Concordo. Mas desde que se investigue todos os anteriores governantes, sem excepção. Porque se há razões (entenda-se, suspeitas) para investigar uns, também há para investigar outros. Investigar apenas alguns e apenas uma cor política legitima todas as especulações, incluindo que o MP está a fazer política e a envolver-se na luta partidária.

Roubar aos pobres para dar aos ricos (37)

Temos da electricidade mais cara da Europa, apesar do nosso nível de vida ser mais baixo do que na maioria dos restantes estados europeus. Compreende-se. Há que lucrar milhões de milhões de euros, para dividir pelos amigos. Pergunto: será necessário cobrar tanto a quem pouco tem, quando quem lucra já muito tem e não necessita de tanto assim?

Roubar aos pobres para dar aos ricos (36)

No post anterior fiz-lhe referência, mas merece um número na lista de roubos deste (des) governo.

O mentiroso está de volta

Após alguns dias sem ser apanhado a mentir, eis que Sócrates 2.0 volta a aparecer com mais uma mentira, tão grande, mas tão grande, que chega a ser cómico ver esta personagem da nossa miséria nacional fazer as tristes figuras que anda a fazer. Ainda por cima, no mesmo dia em que se descobre mais um roubo aos pobres para ajudar os amigos ricalhaços do costume. Até quando é que temos de aguentar este circo?

quarta-feira, 7 de março de 2012

Mão cheia

Cristiano Ronaldo pode estar a fazer uma época fantástica, mas Messi é... Messi. Acabou, há momentos, de bater mais um recorde: cinco golos numa só partida da Champions. Já tinha marcado quatro numa partida e hoje foram cinco. Para quando seis?

segunda-feira, 5 de março de 2012

Roubar aos pobres para dar aos ricos (35)

Cortam nos subsídios aos mais pobres para beneficiar privados que lucram o suficiente para pagar os preços de mercado.

Roubar aos pobres para dar aos ricos (34)

Para quê poupar nos luxos quando há gente a passar fome e a morrer por causa da austeridade deste governo?

Outra sarjeta

... até parece que andam a emitar o Correio da Manhã...
(via CC)

sábado, 3 de março de 2012

Notícias de Palermo

Esta será a última vez, nos próximos tempos, que escreverei seja o que for sobre arbitragens. E por uma razão simples: irei, nos próximos dias, elaborar uma queixa-crime a entregar no DIAP contra os criminosos do futebol português. A começar por Pedro Proença que, tal como esperado e tão certo como o dia e a noite, voltou a roubar o Benfica. E o termo é mesmo roubar, como se viu em todos os jogos que esta personagem da nossa Palermo apitou. É altura de dizer chega, de dizer basta a tanto crime e a tanta impunidade e é altura de dizer, alto e em bom som, que estamos vivos e nao admitimos, enquanto benfiquistas e cidadãos, tanto nojo. Não pretendo ser eu a iniciar o "25 de Abril" do futebol português, mas alguém tem que dar o primeiro passo e farei o que está ao meu alcance enquanto cidadão cumpridor das leis, apesar de conhecer e desconfiar da Justiça e dos seus operadores. Eu digo Basta! E você?
.
Adenda: dois textos que reflectem um pouco a revolta e a raiva que me vai na alma: Sérgio Lavos e Tiago Pinto.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Roubar aos pobres para dar aos ricos (33)

A sarjeta de Dâmaso (2)

Em Novembro de 2010 escrevi isto sobre a porcalheira do Correio da Manhã e bem podia voltar a escrever o mesmo, agora sobre este nojo (mais um) com origem na obcessão psiquiátrica daquela gente por Sócrates. Mas prefiro deixar, tão só, a opinião de José Leite Pereira (este sim, é um verdadeiro jornalista) em 14 de Novembro de 2010:
"O "Correio da Manhã" dava ontem conta de uma escuta a Edite Estrela em que a deputada europeia dizia o que pensava de muitos dos seus parceiros de partido. Edite Estrela não está acusada de nenhum crime, mas foi escutada numa conversa com Armando Vara, no âmbito da Face Oculta. A utilização de uma escuta num jornal é um procedimento que deve estar rodeado de uma série de cuidados e fundado em princípios de rigorosa excepção, que nunca poderão abranger a vida ou as afirmações de um simples cidadão, desempenhe ele o cargo que desempenhar, casualmente apanhado numa escuta de um arguido. Este jornalismo de sarjeta que o CM vem praticando mancha a profissão. Não me querendo arvorar, nem ao jornal que dirijo, em exemplo, há que dizer que comportamentos destes constituem um crime e vão denegrindo a imagem da profissão, porque se tende a generalizar a crítica. Não há, não pode haver, contemplações com casos destes. Há com certeza um grande interesse de uma significativa parte do público por este desnudar constante da vida privada de quem desempenha cargos públicos. E isso poderá ser bom para a venda de jornais. Mas importa sublinhar que o interesse público é outra coisa." (meus negritos)