quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Destruir o futuro do país

Já se percebeu que este governo está a destruir o futuro do país. Um dos (múltiplos) exemplos é o conjunto de medidas que ataca gravemente os jovens:

1) Possibilidade de as empresas obrigarem os trabalhadores a trabalharem ao sábado, o que deixará muitas crianças e jovens sem acompanhamento (as escolas e as creches fecham ao sábado);

2) Com as alterações previstas para os transportes públicos (redução da oferta), os pais levarão mais tempo a chegar ao emprego e, ao final do dia, a casa, o que equivale menos tempo para os filhos;

3) Aumenta o IVA para os produtos infantis, incluindo os essenciais, como por exemplo a fruta e o leite. No caso da fruta, diz a Ministra que é tempo de dar fruta natural, ignorando que muitas vezes não há tempo (somos dos europeus que mais horas trabalham) para, por exemplo, triturar a fruta e/ou cozê-la, sendo mais fácil abrir um boião;

4) Aumenta as taxas moderadoras que, por si já constituem um esbulho, sem ter em consideração o número de filhos dependentes.

Já o escrevi e repito: este governo está a fazer tudo mal na área económica e no investimento para o futuro. Tudo errado. Desincentiva, nomeadamente com as medidas em cima referidas, a criação de família e a natalidade, medida essencial para garantir o futuro do país. Com um grave problema de natalidade, colocamos em risco vários sectores essenciais para o funcionamento do país. Ao desincentivarmos a aposta nas qualificações e na capacidade indidivual, apelando à sua emigração, arriscamos a falência do colectivo. Sem gente capaz, inteligente e qualificada, o país empobrece, piora, anda para trás. Ficamos sem nada. E sem ninguém. Apenas os burros e os incapazes, como os que provocam tudo isto...

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